... A sua “representação” é bem mais profunda (no tempo e no espaço) que o teor do sonho, da vigília, do transe, ou mesmo do êxtase, e está muito para além do alcance da Psicanálise, da História, ou mesmo da Ciência. Isto porque os conteúdos aprofundados são aqueles da consciência – em si.
Numa condição superior a qualquer sonho, imaginação ou alucinação, a consciência recriadora deste autor aprofunda a leitura e codificação de anagramas de memória, circulantes - em potência - na nossa genética.
Por entre as fendas dinâmicas de uma exuberante realidade pré-mítica Luís Athouguia criou um código próprio pelo qual exprime a harmonia de um jogo entre opostos.
Luís Athouguia recria em suporte ideogramas da consciência universal, os quais reflectem (fazendo-nos reflectir acerca de) o desejo radical a todo e qualquer ser existente, i.é., o querer saber na Natureza e o sentir do mais alto apelo Cósmico.