No íntimo do seu trabalho há um sentido de uma elegância, onde o mínimo gesto reflecte como que uma religião pessoal de saudável cepticismo, e frágil equilíbrio no traço que descreve o frisson da própria vertigem da sua vida, e num eterno renascer para o quotidiano exercício da meditação, como no gestualismo zen, evocando no simbolismo dos seus sábios traços, a memória das góticas miragens do manuelino, na busca dessas Índias espirituais, onde em vórtices de luz se vislumbra a esperança de uma redenção...